Será que os velhos tempos atravessam o Túnel do Tempo para ser o futuro que está logo aí a frente!!
Li no ESTADÃO DE SP -
Fonte Por Márcia De Chiara, estadao.com.br, Atualizado: 28/11/2010 0:46
Escolas e aluguéis sobem acima da inflação
O ano mal terminou e as escolas já começaram a fazer as contas de quanto serão reajustadas as matrículas e mensalidades para 2011. 'Certamente o aumento será acima de 7%, podendo chegar a dois dígitos. Vai ser um dos aumentos mais salgados dos últimos anos', afirma o vice-presidente executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, José Augusto de Mattos Lourenço. A entidade reúne 10 mil escolas.
Só o aumento de salários dos professores e funcionários pela inflação passada (5,38% até outubro, pela média de três indicadores, e o ganho real de 1,2%) chega a quase 7%. Segundo Lourenço, a despesa com pessoal e impostos absorvem entre 60% e 70% da receita dos colégios.
Além disso, há gastos com água, luz, aluguel, telefone, a inadimplência do setor, que está elevada, atualmente na faixa de 8%, e os investimentos em materiais didáticos. 'Tudo isso entra na conta', diz o executivo. As escolas têm autonomia para fazer as suas planilhas de custos e aplicar os reajustes, que em 2011 ficarão acima da inflação de 2010.
O quadro é semelhante no caso dos aluguéis. 'Tanto os aluguéis novos como os antigos, nos próximos meses, tendem a ser reajustados com taxas que são o dobro da inflação normal', afirma Cícero Yagi, consultor em locação do Secovi de São Paulo, entidade que reúne vários segmentos ligados à habitação.
A pesquisa mais recente da entidade mostra que, em outubro deste ano, os aluguéis novos acumulavam alta de 11,77% em 12 meses. Já para os contratos em andamento, o reajuste atrelado ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, com aniversário em outubro, foi de 7,16%.
Yagi atribui os aumentos significativos nos preços dos aluguéis novos e antigos à demanda aquecida por imóveis e ao indexador, no caso o IGP-M, que acumula altas expressivas. 'Hoje, faltam imóveis para alugar na cidade de São Paulo', afirma o economista.
José Roberto Graiche, presidente do conselho da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, diz que os aumentos estão sendo aceitos pelos inquilinos, apesar dos porcentuais elevados. Ele lembra que no ano passado o IGP-M teve variação negativa. 'Agora, estaria ocorrendo uma espécie de compensação.'
Yagi lembra que, desde o início da década passada, os aluguéis têm sofrido perdas. 'Muitos estão defasados e agora serão equilibrados', diz.
Ônibus. A tarifa de ônibus urbano deve ter reajuste de 7,4% na cidade de São Paulo, conforme disse em setembro o prefeito Gilberto Kassab ao Estado. A tarifa atual de R$ 2,70 passaria a custar R$ 2,90 a partir de fins de dezembro. O reajuste anterior ocorreu em 1º de janeiro deste ano. Na semana passada, porém, a Secretaria Municipal de Transportes informou que os custos estão sendo analisados e não confirmou o porcentual de aumento nem data que entrará em vigor.
O ano mal terminou e as escolas já começaram a fazer as contas de quanto serão reajustadas as matrículas e mensalidades para 2011. 'Certamente o aumento será acima de 7%, podendo chegar a dois dígitos. Vai ser um dos aumentos mais salgados dos últimos anos', afirma o vice-presidente executivo do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo, José Augusto de Mattos Lourenço. A entidade reúne 10 mil escolas.
Só o aumento de salários dos professores e funcionários pela inflação passada (5,38% até outubro, pela média de três indicadores, e o ganho real de 1,2%) chega a quase 7%. Segundo Lourenço, a despesa com pessoal e impostos absorvem entre 60% e 70% da receita dos colégios.
Além disso, há gastos com água, luz, aluguel, telefone, a inadimplência do setor, que está elevada, atualmente na faixa de 8%, e os investimentos em materiais didáticos. 'Tudo isso entra na conta', diz o executivo. As escolas têm autonomia para fazer as suas planilhas de custos e aplicar os reajustes, que em 2011 ficarão acima da inflação de 2010.
O quadro é semelhante no caso dos aluguéis. 'Tanto os aluguéis novos como os antigos, nos próximos meses, tendem a ser reajustados com taxas que são o dobro da inflação normal', afirma Cícero Yagi, consultor em locação do Secovi de São Paulo, entidade que reúne vários segmentos ligados à habitação.
A pesquisa mais recente da entidade mostra que, em outubro deste ano, os aluguéis novos acumulavam alta de 11,77% em 12 meses. Já para os contratos em andamento, o reajuste atrelado ao Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, com aniversário em outubro, foi de 7,16%.
Yagi atribui os aumentos significativos nos preços dos aluguéis novos e antigos à demanda aquecida por imóveis e ao indexador, no caso o IGP-M, que acumula altas expressivas. 'Hoje, faltam imóveis para alugar na cidade de São Paulo', afirma o economista.
José Roberto Graiche, presidente do conselho da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, diz que os aumentos estão sendo aceitos pelos inquilinos, apesar dos porcentuais elevados. Ele lembra que no ano passado o IGP-M teve variação negativa. 'Agora, estaria ocorrendo uma espécie de compensação.'
Yagi lembra que, desde o início da década passada, os aluguéis têm sofrido perdas. 'Muitos estão defasados e agora serão equilibrados', diz.
Ônibus. A tarifa de ônibus urbano deve ter reajuste de 7,4% na cidade de São Paulo, conforme disse em setembro o prefeito Gilberto Kassab ao Estado. A tarifa atual de R$ 2,70 passaria a custar R$ 2,90 a partir de fins de dezembro. O reajuste anterior ocorreu em 1º de janeiro deste ano. Na semana passada, porém, a Secretaria Municipal de Transportes informou que os custos estão sendo analisados e não confirmou o porcentual de aumento nem data que entrará em vigor.
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